Não tem jeito. O casamento não
prossegue sem ele! Outro dia falei aqui sobre como começou o costume de se
presentear as pessoas com flores. Hoje vou falar sobre a tradição do buquê da
noiva, peça tão fundamental na cerimônia do casamento. A sua história remonta
tempos bem antigos e passa por crenças, superstições e até mesmo questões bem
práticas. Querem ver? Pois bem: Foram encontradas notícias de que na
antiguidade, na Grécia e Roma antigas era difundido o costume entre as noivas
de portarem ramos de ervas aromáticas que serviriam para abrir seus caminhos,
trazer agouros de boa sorte e afastar os maus espíritos e o mal olhado.
Durante a idade Média a prática
prosseguiu. Alguns historiadores explicam que existia uma tradição francesa
segundo a qual a jovem noiva percorria a pé as ruas da vila onde morava a
caminho da igreja, e que durante este trajeto, os moradores lhe ofereciam
flores e ervas para que ela tivesse boa sorte e felicidade em seu matrimônio.
Quando chegava à igreja, a noiva tinha formado em sua mão um belo buquê de
flores e ervas. No entanto, existe outra explicação para a continuidade deste
costume ao longo da história, bem menos romântica do que a relatada acima. Na
verdade a razão aqui é bastante prática.
Alguém ai já se perguntou por que
Maio é conhecido como o mês das noivas? Uma das tantas explicações para tal
fato que encontramos pelos caminhos da história não é nada glamorosa. Segundo
ela, as pessoas tomavam o seu primeiro banho do ano em Maio, mês no qual as
temperaturas começavam a subir, depois dos rigorosos invernos do hemisfério norte.
Sendo assim, as pessoas se casavam nesta época porque era quando elas estariam
um pouco mais cheirosas. Morreram de rir ai? Pois é, se eu contar para vocês
como eram esses banhos, vocês vão entender que mesmo assim, a noiva precisaria
levar consigo ramos de ervas e flores bem cheirosas para disfarçar os odores
indesejados que pudessem por ventura persistir, não obstante o banho (a família
inteira tomava banho na mesma tina, sem trocar a água!!!).
Depois de um tempo as ervas
aromáticas foram perdendo definitivamente espaço para as flores. Como vimos no
outro post, foi na época vitoriana que as flores começaram a ter significado
por seu estilo, suas cores, e começaram a traduzir sentimentos. E foi nessa
tônica que os novos buquês começaram a ser pensados. Buquês de flores de laranjeira
ou margaridas do campo significavam, por exemplo, a pureza, a virgindade da
noiva.
Quando a rainha Vitória se casou com o Príncipe Albert, esse costume de
ervas e especiarias no buquê já havia sido substituído pelas flores frescas, em
especial, cravos. Flores comestíveis também eram incluídas no buquê. As noivas as carregavam em seus arranjos durante a cerimônia. O Endro, por exemplo, também
conhecido na época como erva da luxúria, fazia parte do buquê da noiva e era
consumido pelos noivos e seus convidados ao longo da recepção. Esta erva era
conhecida como potencializadora do desejo sexual.
Além de todas essas peculiaridades
sobre os buquês de flores do período vitoriano, dizem ainda que na Polônia do
século XVIII, ele era salpicado com açúcar para adocicar o temperamento das
noivas. Mas de todas as curiosidades, aquela que mais suscita interesse seja
talvez aquela que explique o costume de se jogar o buquê, após a cerimonia,
para as mulheres solteiras o arrematarem, acreditando assim que elas seriam as
próximas a se casarem. O Costume de jogar o buquê se espalhou pela França, no
século XIV e tinha como objetivo dar sorte à moça solteira que conseguisse
pegá-lo. Esse gesto surgiu para substituir a tradição que as moças solteiras
tinham na época de arrancar pedaços do vestido da noiva para terem boa sorte.
Para não terem seus vestidos destruídos ao longo da festa, as noivas preferiram
então jogar seus buquês!
E você? Vai se casar? Está
pensando em como será o seu buquê? A Fox Flores faz o buquê dos seus sonhos! É
só entrar em contato e dizer qual é o buquê de seus sonhos! Não sabe ainda como será seu buquê? Olhem só que lindos esses aqui:
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Até a próxima!!
Texto: Nicole Delucca Linhares
