Saiba como cultivar rosas
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.
Como regar e podar?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue com moderação todos os dias. Depois regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas pode até suspender as regas.
A primeira poda deve ser feita um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto.
Quais são os maiores inimigos das roseiras e como combatê-los?
As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras:
Pulgões: São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.
Ácaros: São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.
Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.
Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.
Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destróem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.
Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungidas.
Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.
Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.
Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.
Lembre-se: Todo e qualquer produto químico deve apenas ser aplicado segundo a recomendação do fabricante e só deve ser adquirido após consulta com um técnico especializado, que poderá fazer a prescrição do receituário agronômico.
Qual é o espaçamento entre as mudas?
Existem vários tipos de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada:
• arbustivas : 1 metro entre as mudas
• trepadeiras : de 1 a 2 metros entre as mudas
• cercas-vivas : 50 a 80 cm entre as mudas
• híbridas-de-chá e sempre-floridas : 50 cm entre as mudas
• miniaturas : 20 a 30 cm entre as mudas
• rasteiras : 30 cm entre as mudas
Se o plantio for feito com mudas "envasadas" (normalmente vendidas em sacos plásticos), pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes. Já para o plantio com mudas chamadas de "raiz nua", o período mais indicado vai da outono à primavera.
Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem.
Fonte: Paisagismo Brasil